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Não dá pra dizer apenas ‘eu te amo’, tenho que expor isso pra todos que eu conheço. Te amo infinitamente, é meu ídolo, minha inspiração, pai. Foi uma das melhores coisas que entraram na minha vida, há nove anos, em 2003, e eu me lembro como se fosse hoje mais cedo.

Eu o coloco sempre em um pedestal, discuto por você, agradeço a Deus todos os dias por tê-lo como cantor predileto. Já fui zoado, excluído, criticado, e sou até hoje, mas nunca ligo, porque já sabia o que aconteceria por amar um ídolo de duas gerações anteriores, mas arrisquei mesmo assim. E quer saber? Não me arrependo.

Já cansei de perder noites de sono só pra ouvir uma música que eu gosto e ouvir outra, e outra, e outra... Até que o dia clareasse, e eu sempre saia da cama como se tivesse dormido por dias seguidos, sem sono algum, e como sempre, olhava para cima e lhe dava bom dia. Faço isso até hoje, e sem o menor ressentimento.

Por você eu já discuti com pessoas que não respeitaram a minha opção musical, já terminei namoros, e muitos; “amizades” também foram desfeitas por tentarem te usar para me atingir, pra me provocar. E eu faria tudo de novo.

Chorei muitas vezes ouvindo suas músicas, sorri muitas vezes pelo simples de fato de ver uma foto sua, ou pela pergunta que mais escuto quando me conhecem: “você gosta mesmo de Elvis?”.

Mas, a única coisa que me deixa profundamente triste, e completamente desolado, é eu ver vídeos de shows e pensar ‘nunca vou poder ir a um, apertar a mão dele, e quem sabe, ser sortudo o bastante pra pegar um lenço’, e isso acaba comigo. Me deixa dilacerado.

Eu aplaudo seus shows a cada música, como se estivesse lá. A cada aumento de voz, a cada parte épica de uma música, em meio aos gritos de um estádio esgotado está o meu, na minha casa, assistindo o maior astro de todos fazer aquilo em que ele era o melhor: cantar. E mesmo que já tenha visto estes vídeos 1000 vezes, me emociono a cada vez que assisto de novo.

Eu dei pulos de felicidade na primeira vez em que vi um show que você fez em Omaha, no dia 19 de Junho de 1977, pois todos diziam que o show não foi bom, e que você estava completamente desgastado. Discordei logo na música de abertura, e chorei de felicidade ao vê-lo cantar.

Eu nunca fui muito bom em agradecer. Menos ainda em mostrar sentimentos. Mas, escrever foi a única forma que eu achei de agradecer por tudo o que eu aprendi com você. Ah, eu quase esqueci: eu te amo!

Um abraço do seu grande fã,

João Vitor


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